ANDRÉ LUIS GUIMARÃES
Sub-Editor do Universo Policia
Funcionários da escola, que não quiseram se identificar, informaram que é impossível ter controle sobre as 900 crianças que estudam no local nos turnos matutino e vespertino. O horário do recreio é apontado por eles como o mais crítico. Existem alguns buracos nas placas, e algumas crianças saem dos limites do colégio indo parar no terreno do condomínio vizinho ou até mesmo no meio da rua.
O pai de três alunos da escola Galdino Antônio Vieira, Sandro Correa, disse que a maior preocupação é não saber se as crianças estão realmente na escola. "Eles invadem os condomínios localizado ao lado do colégio e os moradores têm feito essa reclamação. Ainda tem o acesso à rua dos fundos que eles correm para o lado de lá. Se eles invadirem a rua e um carro atropelar um deles fica difícil. Fico preocupado sem saber se eles realmente estão dentro da escola ou se saíram para a rua", disse.
Havia uma equipe trabalhando no local. O encarregado chefe da obra informou que a previsão de conclusão do muro é de dois meses. Várias crianças circulavam nas proximidades das placas de madeirite. Muitas delas sem uniforme escolar.
Escola será ampliada
A Secretaria de Estado da Educação (Sedu) informou, em nota, que a empresa contratada para a reconstrução do muro havia abandonado a obra. No entanto, após ser notificada pela Sedu, a mesma empresa retomou os trabalhos. A previsão de conclusão dos trabalhos é de 30 dias, informou o órgão.
A Sedu ainda informou que a reforma geral da escola, orçada em R$ 2,5 milhões, terá início em dois meses. Com as melhorias, o local passará a ter laboratórios de informática, de Ciências e Artes e biblioteca. A capacidade aumentará de 900 para 1.575 alunos.
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