quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Escola sem muro vem deixando pais preocupados

ANDRÉ LUIS GUIMARÃES
Sub-Editor do Universo Policia

Escola Galdino Antônio Vieira cercada por madeirite
Os responsáveis por alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental Galdino Antônio Vieira, em Santa Rita, Vila Velha, estão preocupados com a segurança dos filhos. O terreno da unidade está cercado apenas por madeirite. O muro foi derrubado há cerca de quatro meses e ainda não foi reconstruído.

Funcionários da escola, que não quiseram se identificar, informaram que é impossível ter controle sobre as 900 crianças que estudam no local nos turnos matutino e vespertino. O horário do recreio é apontado por eles como o mais crítico. Existem alguns buracos nas placas, e algumas crianças saem dos limites do colégio indo parar no terreno do condomínio vizinho ou até mesmo no meio da rua.

O pai de três alunos da escola Galdino Antônio Vieira, Sandro Correa, disse que a maior preocupação é não saber se as crianças estão realmente na escola. "Eles invadem os condomínios localizado ao lado do colégio e os moradores têm feito essa reclamação. Ainda tem o acesso à rua dos fundos que eles correm para o lado de lá. Se eles invadirem a rua e um carro atropelar um deles fica difícil. Fico preocupado sem saber se eles realmente estão dentro da escola ou se saíram para a rua", disse.

Havia uma equipe trabalhando no local. O encarregado chefe da obra informou que a previsão de conclusão do muro é de dois meses. Várias crianças circulavam nas proximidades das placas de madeirite. Muitas delas sem uniforme escolar.

Escola será ampliada

Sandro Correa, pai de tres alunos da Escola Galdino
A Secretaria de Estado da Educação (Sedu) informou, em nota, que a empresa contratada para a reconstrução do muro havia abandonado a obra. No entanto, após ser notificada pela Sedu, a mesma empresa retomou os trabalhos. A previsão de conclusão dos trabalhos é de 30 dias, informou o órgão.

A Sedu ainda informou que a reforma geral da escola, orçada em R$ 2,5 milhões, terá início em dois meses. Com as melhorias, o local passará a ter laboratórios de informática, de Ciências e Artes e biblioteca. A capacidade aumentará de 900 para 1.575 alunos.

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