segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Mototaxista é morto com tiro na cabeça

ISABELA FAGUNDES
Repórter Investigativa do Universo Policia

Um mototaxista foi assassinado, na Estrada do Mundel, em circunstâncias incomuns para a polícia e que nem os familiares ou amigos puderam explicar. Thiago Andrade, de 22 anos, conhecido como Magrão, foi encontrado com uma marca de tiro no rosto, a poucos metros de sua moto abandonada, que não foi roubada pelos criminosos.

Magrão, nascido em Macaé, trabalhava há dois anos no ponto de mototáxi de Vista Alegre, no período noturno. No início da madrugada, ele era aguardado por familiares em casa, mas não retornou. De acordo com as marcas deixadas no chão, o mototaxista teria sido abordado a poucos metros de sua residência por ocupantes de um carro. A moto estava sem a chave na ignição.

Pelo porte físico do rapaz, teriam sido necessários ao menos dois homens para imobilizá-lo e amarrar suas mãos com os fios. O assassinato não aconteceu longe do local da abordagem. Magrão foi atingido com um único disparo em curta distância, caracterizando uma execução sumária, nas imediações de um stand de tiro ao alvo. O projétil, provavelmente de revólver calibre 38, atravessou a cabeça da vítima e foi encontrada na lama pela perícia criminal.

A moto de Magrão permaneceu abandonada na cena do crime até às 7h, quando um vizinho a recolheu. O caso está sendo investigado por policiais da 75ª DP (Rio do Ouro).

Homem foge de assalto e termina baleado

ANDRÉ LUIS GUIMARÃES
Sub-Editor do Universo Policia

Ao passar pela Rua 36 do Jardim Catarina (Velho), por volta das 20h de sexta-feira, um homem de 34 anos foi abordado e por pouco não perdeu a moto e a vida. Mesmo baleado, a vítima dirigiu até um posto da Polícia Militar, onde recebeu socorro.

De acordo com depoimento da vítima, ao perceber que seria abordado por dois homens em outra motocicleta decidiu acelerar. Um dos supostos assaltantes disparou e acertou sua clavícula direita.

Ele recebeu os primeiros socorros no Posto de Policiamento Comunitário (PCC) do Jardim Catarina. Depois foi levado para o Hospital Estadual Alberto Torres, onde ficou em observação, mas não corre risco de morte.

Foragidos presos passam de 400

ANDRÉ LUIS GUIMARÃES
Sub-Editor do Universo Policia

Somente na última semana, entre segunda e sexta-feira, a Polícia Militar (PM) capturou 11 foragidos da Justiça - três eram fugitivos do Instituto Penal Agrícola (IPA). São condenados por crimes que vão de furto e não-pagamento de pensão alimentícia a roubo e homicídio. Alguns, eram procurados pela Justiça de Bauru. Outros, fugiram do cumprimento de penas impostas pela Justiça de Piratininga, Bariri, Piracicaba e Grande São Paulo. Ao todo, de janeiro a início de outubro, foram 521 condenados ou fugitivos capturados na cidade, segundo a Polícia Civil.

Entre cumprimentos de mandado de prisão, recaptura de detentos e condenados localizados, foram presos 880 na área da Delegacia Seccional de Bauru, que abrange a cidade e outros 18 municípios da região. Somente em Bauru, foram 521 pessoas, segundo informação da Polícia Civil. Uma média de 55 prisões de foragidos por mês.

Para Pellegrino Bacci Neto, primeiro secretário do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) Centro/Sul, os números refletem o resultado do trabalho das policiais Civil e Militar para tirar os foragidos de circulação. “O esforço é muito grande das polícias. Mas elas não podem parar suas atividades pela comunidade saudável, para sair somente perseguindo esses indivíduos”, pondera.

Bacci Neto, que também é advogado coordenador da recém-criada Comissão de Segurança Pública da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Bauru, destaca que muitos dos condenados capturados já são fugitivos do sistema prisional. Principalmente os que se beneficiam das saídas temporárias, mas não retornam às unidades, conforme estabelece a regra do sistema. “É preciso reavaliar a política de concessão desses benefícios. Hoje temos presos que não são pais saindo para passar o Dia das Crianças com suas famílias”, pontua.

Intensificado

O tenente-coronel Benedito Roberto Meira, comandante do 4.º Batalhão da Polícia Militar (4.º BPMI), informa que foi intensificado o trabalho de abordagens pelos policiais. Ao realizar a averiguação de uma pessoa, com revista e checagem de seus dados, a PM consegue verificar nos sistemas da Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp) e na Rede Infoseg, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, se esta é procurada pela Justiça ou fugitiva de alguma penitenciária. “Se a pessoa diz que não está com os documentos, o sistema nos permite muitas formas de confrontação de dados”, enfatiza Meira.

O comandante também informa que a regionalização do Centro de Operações da PM (Copom) tornou ainda mais ágil a forma de checar dados de suspeitos. “Antes, muitas janelas ficavam abertas. Agora, elas estão ainda menores. O sistema não trava”, destaca. Mas ele ressalta que de nada adianta a PM oferecer várias ferramentas de combate ao crime, se as abordagens não forem realizadas. Por isso, Meira informa que o Batalhão incentiva os policiais a abordarem um número cada vez maior de eventuais suspeitos.

Para Bacci Neto, a população poderia contribuir com o trabalho da polícia. “Quando for parado para uma abordagem, o cidadão precisa saber que é um fato comum. Não precisa fazer cena, ficar nervoso. É uma atitude de rotina e é só manter a tranqüilidade”, diz.

Sobre a quantidade de condenados que ainda não tinham sido presos e foram capturados esta semana, Meira pondera que esse problema é reflexo da complexidade do sistema e legislação penal. Ele avalia que muitas vezes, quando uma pessoa é presa em flagrante, o sistema processual é bastante rápido até que ela esteja fora da unidade penitenciária por meio de pedidos de liberdade provisória. A partir daí, até ser efetivamente condenada e ter a prisão determinada, o andamento passa a ser bastante lento.

Número de Homicidios tem aumento no Final de Semana

ANDRÉ LUIS GUIMARÃES
Sub-Editor do Universo Policia

O número de crimes por arma de fogo cometidos entre a zero hora da última sexta-feira e as 22 horas de domingo dobrou em relação ao mesmo período do fim de semana anterior – compreendido entre os dias 3 e 5 de outubro, quando o Centro Integrado de Operações da Defesa Social (Ciods) registrou ‘apenas’ seis homicídios na capital e interior do estado. No final de semana – cujo feriadão ainda não cessou –, o Instituto Médico Legal (IML) de Maceió já recebeu 13 corpos: somente no domingo, oito deram entrada vítimas da violência que assola o estado.

Na noite de sexta-feira, dois casos, em especial, chamaram a atenção da polícia. O servente de pedreiro Carlos Dimas dos Santos, de 22 anos, foi assassinado a tiros no Conjunto Virgem dos Pobres I, no Vergel do Lago, em Maceió. No local do crime – conhecida como ‘faixa vermelha’, impera a lei do silêncio, o que dificultou a colheita de informações pela polícia judiciária. As primeiras informações dão conta de que a vítima não teria inimizades. Por isso, ainda não se tem a quem atribuir o homicídio.

Já na Rua Nova Basília, no Conjunto Medeiros Neto, bairro do Tabuleiro, outro homem foi assassinado a tiros também na noite de sexta. A vítima foi Nilton Jorge Lins Correia, de 20 anos, executado por dois homens que estavam em uma moto Dafra, de cor amarela e placa não anotada. Familiares informaram que Milton era usuário de drogas – o que leva a polícia a acreditar que o crime tenha sido fruto de um acerto de contas.

Já no sábado, outros três casos. 'Destaque' para o caso envolvendo o ambulante Manoel Robson Leite da Silva, de 32 anos, morto por volta das 21h30 na Favela do Botinha, também no Vergel do Lago. O crime aconteceu dentro da residência da vítima, que morreu sem qualquer chance de defesa. De acordo com o capitão Roberto Goulart, do 1º Batalhão da Polícia Militar, a mulher de Manoel, Norma Ventura, contou que estava na companhia do marido e da filha pequena, de apenas dois anos, quando um homem bateu na porta do barraco e chamou pelo nome do marido dela. Quando o mesmo se dirigiu à porta, foi atingido por vários disparos de revólver.

A polícia tentou interrogar moradores da favela, mas, ‘como de costume’ ninguém quis falar sobre o crime. “Todo mundo entrou em suas casas muito rapidamente”, contou o militar, sobre a vítima que negociava produtos usados na feira popular da Praça Guedes de Miranda, no Centro da cidade.

Domingo sangrento

O domingo foi o dia em que a população maceioense ficou estupefata com a ousadia dos criminosos. Em plena tarde ensolarada, quando muitos banhistas se encontravam na movimentada Praia de Pajuçara, em Maceió, um homem executou um jovem identificado como Luciano Paulo Bezerra, 19, com pelo menos cinco disparos de arma de fogo. A cena foi presenciada por dezenas de pessoas e o acusado, menor de idade, acabou preso alguns metros adiante por uma guarnição da Radiopatrulha. A vítima não resistiu aos ferimentos e faleceu ainda na areia da praia.

Também nesse domingo, uma mulher identificada apenas como 'Nena Bronze' foi morta a tiros no final da tarde, no bairro Chã da Jaqueira, nas proximidades de um condomínio do PAR (Programa de Arrendamento Residencial). Segundo militares do 4º Batalhão, a mulher seria prostituta e, no momento do crime, estaria acompanhada de três homens, também não identificados. A polícia suspeita de que a vítima teria discutido com os rapazes, chegando às vias de fato, quando um deles teria puxado uma arma e efetuado os disparos. Os homens conseguiram fugir à pé, sem deixar pistas, segundo o comandante da guarnição, capitão César Monteiro.

Além destes, a polícia também foi acionada, no domingo, para outro caso ‘curioso’. Colombo Buarque Lemos de Lima, 29, foi assassinado com pelo menos oito tiros depois de ser atropelado na Avenida Gustavo Paiva, a pista de acesso ao município de Rio Largo. Homens armados em um veículo Gol derrubaram a vítima de uma moto conduzida pela mesma e, em seguida, efetuaram os disparos à queima roupa.

Minutos depois, a polícia conseguiu localizar o veículo suspeito de ter sido usado na ação criminosa, no bairro Forene. O proprietário do carro - ainda não identificado - alegou que teria sido roubado e que, inclusive, prestara queixa na delegacia. Contudo, a polícia duvidou da veracidade da informação e decidiu encaminhá-lo à Delegacia de Plantão 2, no Salvador Lyra, já que o automóvel, coincidentemente, apresentava parte de sua lataria danificada – em virtude, provavelmente, do choque com o carro da vítima.

O caso deve ser investigado pela equipe do 10º Distrito Policial, que cobre a área onde o veículo foi encontrado.

Homem é preso com réplica de Fuzil

ISABELA FAGUNDES
Repórter Investigativa do Universo Policia

Um homem de 27 anos foi detido pela polícia com uma réplica de um fuzil em Belford Roxo, no Rio de Janeiro.

Segundo informações da Polícia Militar, o homem estava na avenida Piam, próximo à Vila Olímpica.

Ele foi localizado após uma denúncia anônima ter informado que havia um homem portando um fuzil na região.

De acordo com a PM, ele estava com uma réplica de um fuzil M-16, utilizada em paintball --jogo que simula combate armado.