terça-feira, 20 de julho de 2010

Suspeitos de assasinato de menina de dez anos se entregam a Policia

ISABELLA FAGUNDES
Repórter Investigativa do Universo Policia

Reprodução TV


Thiago Araújo dos Santos, de 19 anos, e Rafael da Silva Soares, de 21, suspeitos da morte da menina Thaís de Andrade Lucena, de 10 anos, no município de Limoeiro, no Agreste pernambucano, no último sábado (17), se entregaram à polícia na tarde desta segunda-feira (19). Depois de ouvidos eles foram encaminhados para a penitenciária Dr. Ênio Pessoa Guerra, em Limoeiro.

José Leandro Eliosório Dionísio, de 19 anos, também foi preso nesta segunda. Ele é acusado de guardar a arma usada no assassinato. De acordo com a polícia, ele não tem envolvimento com o crime.

Divulgação/ Polícia Militar
Thiago Araújo dos Santos


Divulgação/ Polícia Militar
Rafael da Silva Soares


Divulgação/ Polícia Militar
José Leandro Eliosório Dionísio



Divulgação/ Polícia Militar
As armas apreendidas pela Policia.


No último sábado, outro homem acusado de ter cometido o assassinato, João Cordeiro de Albuquerque, de 23 anos, foi detido.

O agricultor Antônio Firmino de Lucena Filho, conhecido como Totô, 44 anos, pai da criança, foi preso no mesmo dia. De acordo com a polícia, ele era procurado por um homicídio cometido em São Paulo em 2002.

Sobre o Caso

A menina Thaís de Andrade Lucena foi morta na madrugada do último sábado (17). A criança voltava para casa com os pais de um espetinho quando o crime aconteceu por volta de 1h, na rua Inácia Dutra Duarte, no bairro do Congal.

De acordo com a polícia, a família cruzou com três homens no caminho que teriam um desentendimento com o pai da menina. Após uma discussão, um dos homens teria atirado na família. Uma das balas acertou a testa da menina, que acabou morrendo a caminho do Hospital Regional de Limoeiro.

O pai contou à polícia que tentou defender a família usando um pedaço de madeira mas também foi atingido de raspão na cabeça e no joelho. Ele recebeu alta e, junto com a esposa, prestou depoimento na Delegacia de Plantão de Limoeiro. O casal disse que conhece os assassinos.

Adolescente de 15 anos assume autoria de assasinato

ROBERTO SILVA
colaboração para o Universo Policia

Um adolescente de 15 anos de idade confessou ser o autor do disparo que resultou na morte, do desempregado César Alessandro Gomes, 27 anos, o "Baiano".

Em um depoimento pouco convincente, o garoto contou que o disparo foi acidental. A polícia aceitou a versão, com reservas, e ouvirá outras pessoas para tentar apurar os motivos do crime.

À Polícia, o autor do disparo disse ter recebido da vítima uma espingarda calibre 36, cano serrado, para guardar na cintura. "Ele (Baiano) falou que estava jurado de morte e pediu para que eu segurasse a arma porque era menor", contou o garoto.

Em seguida, "Baiano" teria levado o jovem, e outros rapazes, para tomar vinho e cachaça em um bar no Jardim Independência. Horas mais tarde, completamente embriagado, a vítima ameaçou agredir um dos rapazes e tentou tomar a arma da mão do adolescente.

"Eu segurei pelo cabo enquanto ele puxava pelo cano. Aí aconteceu o disparo", disse o garoto, que foi liberado para responder em liberdade.

Andarilho

A Polícia Civil de Sarandi confirmou já ter um suspeito da morte do ex-vigilante Ramon Galhardo Pontalti, 46 anos, cujo corpo foi encontrado, domingo à noite na Rua Xavantina, Jardim Bela Vista, zona sul da cidade.

A suspeita de autoria recai sobre um adolescente de 16 anos de idade, morador do bairro, que estaria desaparecido.

Segundo o delegado José Maurício de Lima, o crime teria conotação sexual, já que rumores dão conta de que a vítima - que era andarilho - teria assediado uma menor residente no bairro.

"Não ficou caracterizado qualquer tipo de abuso, mas temos informações de que um rapaz de 16 anos, irmão da menina, teria atacado posteriormente a vítima com chutes e pedradas", afirmou.

O corpo do ex-vigilante foi identificado pelo irmão, João Donizetti Pontalti, residente em Sarandi.

Motociclista morre em acidente

ANDRÉ LUIS GUIMARÃES
Repórter Policial do Universo Policia



Gilberto Antonio Ferreira das Chagas, 42 anos, morreu ao se envolver em um acidente no quilômetro 56 da rodovia BR-116, entre Papanduva e Monte Castelo, em Santa Catarina.

Chagas viajava em uma motocicleta Honda ML-125, placa de Papanduva. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, um veículo não identificado, que fugiu do local, teria batido na traseira da motocicleta, provocando a morte de Chagas.

A PRF, em conjunto com a Polícia Civil, está investigando quem teria sido o causador do acidente.

Mulher é feita refém por homem

ISMAIL JUNIOR
Repórter Policial do Universo Policia

Policiais do 33º Batalhão de Polícia Militar (Costa Verde) chegaram ao local após serem alertados por uma outra mulher, que também estava na casa onde aconteceu o crime. Inicialmente, foi dito que Jair, que tem 40 anos, invadiu a casa para tentar estuprar as mulheres. No entanto, a polícia acredita que, na verdade, a casa seja dele e que as mulheres é que foram visitar o coveiro. De acordo com populares, o trio era visto junto com frequência em bares e festas.

Segundo policiais que acompanhavam o caso, o sequestro começou após um desentendimento entre os três. Ainda não se sabe o que aconteceu para motivar a briga, pois a mulher que conseguiu fugir deu depoimentos preliminares contraditórios sobre o caso.



Mais cedo, o comandante do 33º Batalhão de Polícia Militar (Costa Verde), Amaury Simões, não descartou ordenar uma invasão ao imóvel para libertar a refém e elucidar o caso. Simões, no entanto, garantiu que tentaria esgotar todas as possibilidades de negociação, antes de dar a ordem.

Antes de pedir a presença da filha, o suspeito exigiu a presença da Imprensa no local, como condição para libertar a refém e se entregar. Só que mesmo com a chegada das equipes de reportagem Jair se mostrou irredutível em sua decisãio de sustentar o sequestro. Em seguida, o comandante conseguiu contato com familiares do coveiro, que tentaram auxiliar nas conversas. Duas irmãs e uma prima pediram para ele soltar a arma, também sem sucesso.

Simões cogitou chamar um advogado e garantiu a integridade física de Jair por diversas vezes, mas até o meio da noite a mulher, que teria 17 anos, continuava refém. Ao menos 40 policiais participam do cerco ao imóvel. Até o fechamento desta matéria a situação permanecia confusa.