sábado, 10 de outubro de 2009

Casal é preso acusado de furtar motos

ISMAIL JUNIOR
Repórter Policial do Universo Policia

A equipe da Força Tática da Polícia Militar (PM) de Lins (102 quilômetros de Bauru) prendeu um casal acusado de furtar diversas motocicletas nas últimas semanas. A polícia conseguiu chegar até eles por meio de fotografias divulgadas a partir de imagens gravadas do suspeito de praticar os crimes.

Durante patrulhamento, próximo à esquina das ruas Voluntário Vitoriano Borges e Luis Gama, os policiais se depararam com um indivíduo com as mesmas características do que estavam na foto. Indagados sobre o furto das motos, Leandro Aparecido Rodrigues, 24 anos, e sua esposa Suzani Aparecida Segura Rodrigues, de 20 anos, negaram qualquer envolvimento.

Contudo, os policiais localizaram próximo ao casal um molho de chaves mixas. Diante das evidências, eles acabaram confessando os furtos. Leandro revelou que mora na cidade de Birigüi, mas viajava até Lins com o objetivo de praticar os furtos. As motos eram levadas, então, para Andradina.

O casal foi preso e levado à Delegacia de Investigações Gerais (DIG), que deverá prosseguir as investigações para identificar mais pessoas envolvidas. Por meio de uma ação conjunta entre as polícias Militar e Civil, foram recuperadas oito motocicletas que haviam sido furtadas na cidade. Quatro foram localizadas em Andradina, duas em Castilho, uma em Guaraçai, no Mato Grosso do Sul e uma em Três Lagoas, também no Mato Grosso do Sul.

Confronto deixa 5 mortos em Niteroi

ISABELA FAGUNDES
Repórter Investigativa do Universo Policia

Policiais militares informaram que cinco homens foram mortos no morro do Palácio, no bairro do Ingá, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo a polícia, eles teriam sido baleados em um confronto entre traficantes rivais.

A 76ª Delegacia de Polícia (Niterói) investiga o caso. Na última quarta-feira, dois homens foram assassinados na comunidade Souza Soares, no Viradouro, também em Niterói. Os corpos foram colocados em um ônibus.

Responsáveis por chacina em Curitiba são presos

ANDRÉ LUIS GUIMARÃES
Sub-Editor do Universo Policia



A polícia deu como elucidada a chacina do Uberaba, e confirmou que as mortes de inocentes foram por vingança. Sete pessoas foram presas, entre elas um adolescente, e seis confessaram participação na fuzilaria que matou oito pessoas e deixou duas feridas, no sábado passado. Wagner Jayson Pascoal, o “Nardão”, 23 anos, é considerado o líder do grupo e mentor da matança.

Policiais da Delegacia de Homicídios e da Divisão de Narcóticos (Denarc) também apreenderam uma pistola calibre 9 milímetros, usada no crime, e uma carabina calibre 12.

O delegado Hamilton da Paz, da DH, que comandou as investigações, confirmou que a carnificina foi motivada para vingar a morte de um adolescente, que fazia parte do grupo de “Nardão”.

Confessos

Os últimos detidos foram “Nardão” e Ezequiel dos Santos, 18, na tarde de quinta-feira, num esconderijo na Cidade Industrial. Horas antes, Edi Miranda, 21, e Gilmar dos Santos Bandeira, 25, haviam sido presos no Cajuru, próximo à divisa com Pinhais. A dupla estava com a pistola 9 milímetros. Os quatro confessaram que participaram da chacina, segundo divulgado pela polícia.

No início da semana, foram presos Roger Fernando Bispo, 20, que só ontem confessou a participação no crime, e Adenilton Bueno, 31, que faz parte da quadrilha, mas não se envolveu na chacina.

Um adolescente, de 16 anos, foi apreendido pelos policiais. De acordo com o delegado Hamilton, ele admitiu ter dirigido um dos veículos usados pelos assassinos.

Agora falta prender mais um suspeito, identificado pela polícia como Maikon ou Isaías. Três armas usadas pelos matadores também são procuradas, assim como os dois veículos usados para o crime.

Policia investiga se fotos de artificio são de loja em Santo André

ISABELA FAGUNDES
Repórter Investigativa do Universo Policia

A Polícia Civil vai investigar se a tonelada de fogos de artifício apreendida na quinta-feira em Suzano têm ligação com a loja de materiais pirotécnicos de Sandro Castellani, que explodiu recentemente em Santo André. Na ocasião, duas pessoas morreram, 12 ficaram feridas e mais de cem desabrigadas. O advogado do empresário Dorival Trentin, dono dos explosivos, negou que seu cliente tenha relação com o caso da região do ABC. Segundo ele, os fogos são de Trentin, mas seriam utilizados apenas em festas familiares e não para fins comerciais.




Os fogos foram localizados pela Polícia Militar, após denúncia, em um haras na estrada Duchem, na Vila Ipelândia, em Palmeiras. O material, avaliado em R$ 60 mil, estava estocado em um trailer coberto com lona de plástico. O caseiro Rinaldo Aparecido Soares, de 31 anos, responsável pelo sítio, foi preso em flagrante acusado de porte ilegal de arma de fogo, já que foi encontrada com ele uma carabina calibre 22, e porte ilegal de artefato explosivo.

Uma equipe do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da PM esteve no haras para fazer o transporte dos fogos. Depois de constatar que não havia perigo em remover o material do local, um veículo foi carregado e os explosivos levados para a sede da Secretaria Municipal de Defesa Social e Prevenção à Violência de Suzano, na Vila Figueira, onde permanecerão até que a Justiça determine o que será feito com eles.

Defesa

O advogado do dono do haras, Marcos Wilson Ferreira Martins, afirmou que seu cliente não tem ligação com a loja de fogos de artifício que explodiu em Santo André. "Ele apenas gosta de fogos e decidiu comprar o material porque conseguiu por um preço muito abaixo do mercado", disse ele, ao apresentar uma nota com o valor de R$ 5,8 mil.

A defesa afirmou ainda que não há provas nem indícios que relacionem seu cliente a Castellani. "Se ele fosse do ramo, saberia que para estocar esse tipo de material é preciso ter uma autorização", justificou.

O caso foi registrado no 1° DP de Suzano, em Palmeiras, pelo delegado Fátimo Aparecido Rodrigues. A reportagem apurou que, ao contrário do que o caseiro teria dito aos militares, ele não confirmou à Polícia Civil que os fogos de artifício pertenciam a Castellani.