segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Morador de rua é esfaqueado durante briga

EDUARDO MANCHA
Editor de conteúdo do Universo Policia
Repórter Policial do Universo Policia


Júlio Cesar Barreto, 22 anos, ficou gravemente ferido ao ser esfaqueado em uma briga, em Dourados. Ele foi atingido com uma facada profunda na cintura. O crime aconteceu numa garagem desativada, entre a avenida Marcelino Pires e Rua Eulália Pires.

Uma equipe do Samu encaminhou a vítima até o Hospital da Vida. O caso está sendo investigado pela polícia. Ninguém foi preso.

Briga Fatal: Briga de marido e mulher termina em Morte

EDUARDO MANCHA
Editor de conteúdo do Universo Policia
Repórter Policial do Universo Policia


Uma discussão entre marido e mulher acabou em assassinato, por volta das 3h10m de sexta-feira, na Rua Vereador Tito Valdemar Vieira, no bairro Bambe, em Barra de São Francisco, no Noroeste do Espírito Santo. A dona de casa Edina da Silva Moraes desferiu um golpe de faca no peito do marido, Pedro Antônio Mendes. Ele morreu na hora.

Segundo apurações do delegado Janderson Lube, a vítima chegou em casa e passou a discutir com a mulher porque ela tinha fechado o portão. A discussão ficou acalorada e Edina se armou com uma faca. Em determinado momento, ela deu uma facada no peito do marido. Desesperada, a mulher fugiu para a casa da mãe onde contou que tinha machucado Pedro.

Na manhã de sábado, ao saber da morte dele, a mulher saiu do local e desapareceu. O delegado Janderson Lube solicitou à Justiça a decretação da prisão preventiva de Edina.

Uma criança liga a moto da sua mãe anda, e em seguida morre ao cair no meio fio

ISABELA FAGUNDES
Repórter Investigativa do Universo Policia

Uma curiosidade de criança terminou em tragédia no domingo (27) no bairro Mestre Álvaro, na Serra. A menina Jamile Endrinch da Silva, de cinco anos, morreu após cair da moto da mãe dela. A criança ao ver que a chave da motocicleta estava na ignição, subiu e ligou a moto que imediatamente arrancou com a garota. A menina chegou a controlar o veículo por 60 metros e depois caiu, batendo a cabeça no meio fio da calçada. Jamile foi socorrida, mas morreu ao dar entrada no Pronto Atendimento de Carapina.

A mãe da criança viu toda cena e foi a primeira a socorrer a filha. A dona de casa Joseane Endrinch contou que tinha ido à padaria com Jamile e deixado a chave na ignição da moto. Quando estava passando os produtos no caixa ela viu que a filha saiu da padaria, mas não imaginou que ela iria subir na moto, uma Honda Biz.


A Mãe da criança inconsolada.


"Foi tudo tudo muito rápido. A chave da moto estava na ignição. Ela virou a chave e apertou o botão. Ela devia estar segurando o acelerador pois a moto disparou com a minha filha. Eu saí correndo atrás e ela me gritava, pedindo para eu parar a moto. Eu gritava para ela largar o acelerador mas ela não sabia. Eu não sei o que vai ser da minha vida sem minha filha. Ela estava na padaria comigo, tinha até pedido para comprar um sorvete. Agora nunca mais vou ver minha filha", relatou chorando a mãe.

Joseane ao correr atrás da moto, gritava para alguém que estava na Rua Travessa Nossa Senhora Penha ajudar a parar a motocicleta desgovernada que carregava a filha dela. A comerciante Edriane Judith Cardoso contou que o marido dela foi quem deu o primeiro socorro. A motocicleta caiu em frente à casa deles.

"Os gritos da mãe eram gritos de dor, de desespero. Saímos todos de casa e vimos aquela cena: a mãe com a filha desacordada nos braços. Aquela mãe só queria um carro para que fossem ao hospital. Meu marido imediatamente colocou as duas no nosso carro e saiu em busca de socorro", relatou.

Já a caminho do hospital, em Laranjeiras, eles encontraram uma ambulância da Serra parada no posto de apoio. A equipe de plantão assumiu o resgate, levando a criança para o Pronto-Atendimento de Carapina. Jamile já chegou sem vida no hospital.

Jamile era filha única. Ela morava a poucos metros do local do acidente com a mãe, os avós e os tios. Todos estavam transtornados. O avô dela, o aposentado Edemilson Endrinch, segurava uma foto da neta e a todo momento olhava para a imagem, questionando porque isso tinha acontecido. O corpo de Jamile foi liberado do Departamento Médico Legal de Vitória.

Pai e mãe são suspeitos de tortura com filho de 5 anos

ANDRÉ LUIS GUIMARÃES
Repórter Policial do Universo Policia

A mãe e o padrasto de um menino de cinco anos foram presos em Bagé por suspeita de tortura.

A criança foi recolhida de casa pelo Conselho Tutelar no Natal com uma série de lesões pelo corpo, com maus-tratos que incluíam parte da orelha direita arrancada, dois dentes quebrados e lesões nos genitais.

O caso chegou ao conhecimento dos conselheiros tutelares por volta das 17h de sexta-feira, por meio de uma vizinha. Ao se deslocar até o local, no bairro Mascarenhas de Moraes, o conselheiro Emerson Roberto Eich se chocou ao ver a gravidade dos ferimentos, que impediam a criança de abrir o olho esquerdo. A boa estava inchada, havia sinais de sangue na orelha decepada e nas narinas, no tórax e nos braços havia sinais de agressões recentes e antigas.

''Perguntei para a mãe o que havia acontecido e ela disse que a criança havia caído em diferentes dias e se machucado. Mesmo assim, a mãe não levou para o hospital'', disse o conselheiro tutelar que atendeu à ocorrência.

Encaminhada ao Abrigo Municipal Casa de Guri, a criança contou posteriormente que os maus-tratos haviam sido praticados pelo padrasto, que tem 19 anos e trabalha em uma marcenaria. A mãe, que tem 44 anos e é diarista, teria pedido que o padrasto parasse, mas teria sido empurrada por ele e não o impediu. A orelha teria sido arrancada a mordidas, na noite da véspera de Natal. No dia 26, ao ser levado para o hospital São Sebastião, a criança relatou dores nos genitais. Quando foi examinada, constataram que estava com infecção causada pelos cortes. Desde então, a criança permanece internada.

Em seu inquérito, o delegado Luís Eduardo Sandim Benites indiciou o casal por lesões graves com indícios de tortura. A prisão preventiva do casal foi decretada ontem pelo juiz plantonista Rodrigo Granato Rodrigues, e à noite os dois foram ouvidos na delegacia de pronto-atendimento de Bagé, antes de serem encaminhados ao Presídio Regional de Bagé. Em seu depoimento, negaram as acusações.

Natural de Santana do Livramento, o casal residia há menos de um mês em Bagé. Como a criança não tem parentes na cidade, o Conselho Tutelar pretende localizar o pai biológico em Livramento, para verificar se ele tem condições de ficar com a criança.

Para a presidente do Conselho Muncipal dos Direitos da Criança de Bagé, o caso é um crime hediondo de tortura, que demonstra a importância de vizinhos denunciarem maus-tratos praticados pelos pais.

''A gente pode salvar uma vida através da denúncia'', diz.

Contraponto

O que disse o casal, em depoimento na Delegacia de Pronto-Atendimento de Bagé:

Segundo a Polícia Civil, a mãe e o padrasto negaram as acusações. O padrasto afirmou que às vezes "ralhava" com o menino, mas disse que não causou os ferimentos que ele apresentava. Na véspera de Natal, ele admitiu que teria bebido e empurrado a criança, que teria caído e batido a cabeça. A mãe, que no inquérito é considerada conivente por não ter impedido as agressões nem procurado auxílio médico, disse que não sabia das agressões porque passava o dia fora, trabalhando.

Filho mata própria mãe á tiros

ISMAIL JUNIOR
Repórter Policial do Universo Policia

Após discussão, o segurança de eventos Alexandro Miranda dos Santos, 25, deu dois tiros na funcionária pública Ângela Maria Miranda, 50, e, depois, se matou com um disparo na cabeça. Na tentativa de proteger a mãe, o adolescente L.A.S.F., 16, irmão do segurança, foi atingido em um dos dedos da mão.

O crime ocorreu na Avenida Barros Reis, na localidade de Sertanejo. Parentes alegaram não saber o motivo da briga entre mãe e filho, conhecido como Léo Bomba – que também era instrutor de ginástica. Por outro lado, vizinhos contaram que o desentendimento entre ambos era rotineiro. “Ele usava drogas e hoje estavam brigando por causa do horário de chegar em casa. O irmão caçula batia nela. Ela era boa, mas não deu sorte com esses filhos”, contou uma vizinha.

De acordo com um sobrinho de Ângela Maria, ela tinha voltado da feira quando Alexandro acordou e começou a discussão. Ao ver o irmão sacar a arma, o adolescente se colocou à frente da mãe, que o empurrou. Mas a funcionária pública já havia recebido o primeiro tiro no peito. O rapaz levantou e tentou proteger a mãe novamente. O segundo tiro pegou na mão do garoto, antes de atingir Ângela no mesmo local. Amigos confirmaram que Alexandro era usuário de drogas, tinha arma, mas desmentiram a versão que ele andava armado e praticaria assaltos na região.