quinta-feira, 29 de julho de 2010

Assaltantes são detidos, e policia investiga outros roubos

ISMAIL JUNIOR
Repórter Policial do Universo Policia

De acordo com informações da Polícia Militar, José Adriano da Silva Barbosa, 18 anos, entrou armado em um Mini-mercado e anunciou o assalto. Foram levados R$ 100 em dinheiro do caixa do estabelecimento.


REPRODUÇÃO



REPRODUÇÃO


O jovem fugiu em uma moto, com placas de Guaramirim, em direção ao Posto Marcolla, acompanhado de Edemar Serenini, 26 anos. Os dois foram presos nas proximidades do posto de gasolina. Os criminosos tentaram se livrar da arma, mas a polícia conseguiu apreender o objeto utilizado durante o assalto.

De acordo com os policiais que atenderam à ocorrência, os dois jovens já possuem diversas passagens pela polícia por crimes como furto, porte de entorpecentes e tráfico de drogas.

O aposentado Getúlio Ernesto Ribeiro, 79 anos, estava no mercado comprando pão na hora do crime. “Foi um susto e foi tudo muito rápido. Eu nunca tinha visto um assalto nesta rua e moro aqui há 45 anos”, comenta.

A Polícia Civil investigará se os assaltantes praticaram outros crimes recentes na região. A suspeita é de que eles tenham realizado outros assaltos a estabelecimentos comerciais. Somente no fim de semana do último dia 18, três locais foram alvo de assaltantes. Em uma semana, a Polícia Militar chegou a registrar oito ocorrências deste tipo, em julho. “As características apontadas pelas vítimas, o tipo de abordagem e os tipos de locais assaltados coincidem. A Polícia Civil irá investigar e fazer os reconhecimentos”, revelou o soldado Jorge Walter Neto, que atendeu a ocorrência.

Ainda conforme o policial, a vítima agiu corretamente durante a abordagem. “Ela não reagiu ao assalto e ligou rapidamente para a Polícia. É a atitude mais indicada”, sugere.

Mizael Bispo, seria capaz de matar?

JUSSARA SOARES
colaboração para o Universo Policia



Não foi amor demais. O assassinato da advogada Mércia Nakashima, segundo a Polícia Civil de São Paulo, ocorreu em defesa da honra. Para a investigação, Mizael Bispo de Souza matou a ex-namorada porque não admitia a traição, nem perdê-la para outro homem. Mizael nega ser o assassino de Mércia e continua em liberdade, já que a Justiça não acatou nenhum pedido para sua prisão preventiva

Após 61 dias de investigação, o inquérito sobre a morte de Mércia foi entregue ontem ao Ministério Público de São Paulo. No relatório final, o delegado Antonio de Olim, do Departamento de Homícidio e Proteção à Pessoa (DHPP), pediu a prisão preventiva de Mizael e também do vigia Evandro Bezerra da Silva, preso temporariamente. O vigia é a acusado de participação no crime.

Para o delegado, Mizael pode voltar a matar, "impondo a sua crueldade" toda vez que tiver um relacionamento de ordem sentimental. No relatório final do inquérito, ele cita que o comportamento violento do acusado não se deu apenas com Mércia, mas também, "em menor escala", com a ex-esposa.

Mas qual é a diferença entre alguém que comete um crime passional e outro que o faz em defesa da própria honra. Especialistas ouvidos pelo DIÁRIO explicam que o envolvimento amoroso entre um assassino e sua vítima não basta para caracterizar um crime passional.

"O crime passional tem características peculiares: existe amor, afeto e ciúmes. E depois existe um arrependimento imenso, muitas vezes seguido de suicídio", explica o psiquiatra forense Guido Palomba. Nesses casos, é comum o assassino confessar o crime.

Este tipo de homicídio não é premeditado e costuma ser praticado no impulso. "Não são crimes elaborados, são caracterizados pelo descontrole", observa o psiquiatra forense Eduardo Henrique Teixeira, pesquisador da Unicamp e professor de Psiquiatria da PUC-Campinas. "É um curto-circuito, onde o amor se transforma em ódio", define Palomba.

Já casos de crimes em defesa da honra são motivados porque a pessoa se sente passada para trás e atingida moralmente. Neste caso, segundo os especialistas, o sentimento motivador não é o amor, mas a perda do objeto amado.

"A pessoa acha que é o dono da vítima, entende o que está fazendo e o faz porque quer. É um criminoso como outro qualquer. No crime passional, é um impulso e há uma deformidade no entender", define o psiquiatra Guido Palomba.

As provas da polícia contra Mizael

O rastreamento do celular mostra que Mizael seguiu para Nazaré Paulista no dia do crime. Entre 1º de maio e 7 de julho, foram 40 ligações para Mércia. No dia do desaparecimento, mais três, além de ligações diárias para o seu suposto comparsa, o vigia Evandro Bezerra Silva.

A defesa de Mizael Bispo

Parcialidade da investigação
O advogado que defende o ex-PM afirma que o delegado Antonio de Olim não investigou outras hipóteses que não ligavam Mizael ao crime.

Álibis que o inocentariam
Mizael diz que, no dia do desaparecimento de Mércia, estava com uma garota de programa e que o rastreador de seu carro não pode ser usado porque quebrou.

Outros queriam matá-la
Segundo o acusado, Mércia foi vista em um ponto de tráfico em Guarulhos, foi ameaçada por ex-cliente de seu escritório e teve o carro depredado antes de sumir.

Amor eterno e incondicional
Mizael afirma que amava Mércia e que, mesmo com o fim do namoro, nunca a agrediria ou trataria mal. "Ela era uma rainha, uma pessoa doce, meiga".

Disposição de colaborar
Apesar de ter fugido após ter a prisão decretada, diz que ajuda a investigação, apresentando documentos e suspeitas, e sempre se apresenta à polícia.

Irmã afirma que Mércia caiu no "conto do vigário"

Como a família reagiu à conclusão do inquérito?
Estamos esperando que a justiça seja feita e a lei aplicada. Embora ela seja muito branda pelo o que ele (Mizael) fez. Espero que quem for julgar o caso se coloque no nosso lugar. Ninguém está livre de ter um sujeito assim na família.

Como era o comportamento de Mizael com vocês?
Fiz faculdade com Mizael e nunca gostei dele. Nunca tinha falado comigo e fez uma brincadeira, simulando um assalto. Nunca teve boa índole. Ele conheceu minha irmã numa infeliz coincidência.

Como foi esse encontro?
Ele foi ao meu escritório por causa de uma ação trabalhista e conheceu minha irmã lá. Não fui eu que apresentei. Se pudesse a teria trancado no banheiro. Ele passou um mês e meio ligando para ela, e minha irmã acabou caindo no conto do vigário. Achou que de repente valia a pena. Ele sempre foi grosseiro e estúpido.

E como foi o namoro?
Foram quatro anos. No último ano, viviam brigados. Minha irmã só se encontrava com ele porque se sentia ameaçada. Ele planejou tudo nos pequenos detalhes e por isso tem a certeza da impunidade.

Assalto provoca confusão e tiroteio

ANDRÉ LUIS GUIMARÃES
Repórter Policial do Universo Policia

Um assalto no centro da capital parou a avenida Sete de Setembro na noite de terça-feira (27), com o triste saldo de um cidadão atingido por uma bala perdida.



Três marginais invadiram de arma em punho e capacetes na cabeça a loja Ideal Eletromoveis, onde fizeram um verdadeiro arrastão, roubando cerca de onze mil reais do caixa, relógios e celulares de funcionários. A Polícia Militar foi acionada e chegou rapidamente no local. Ao fazerem o cerco, perceberam que os bandidos saíam por um porta lateral, que dá acesso a rua Tenreiro Aranha. Dois dos assaltantes correram e montaram numa Moto Honda Falcon de cor verde. Quando percebeu a aproximação dos PMs, sacou de um revolver, calibre 22 e efetuou dois disparos contra os policiais, que revidaram, com pelo menos quatro balaços. O piloto da moto, conhecido no mundo do crime como “Pedro”, deixou cair sua arma e empreendeu fuga pela contra-mão da via.

O marginal Adelson de Araújo Rocha (19 anos), percebendo que a “casa tinha caído” e com medo de morrer, se jogou no chão, rendendo-se. O marginal que fugiu na moto, conseguiu ainda levar o outro bandido, que fugia a pé pela rua Afonso Pena. Com Adelson foi localizado o dinheiro roubado e alguns celulares. Um fato interessante foi que já dentro do camburão da PM, o bandido, que até a poucos instantes era um “homem bravo”, desabou em lágrimas, além de entregar de bandeja seus comparsas, lembrando muito o refrão da música do sambista Bezerra da Silva que diz: “Você com um revólver na mão é um bicho feroz, sem ele anda rebolando e até muda de voz”.

Luis Carlos dos Santos Paiva, vigilante de uma galeria próxima ao local onde foi travado o tiroteio, foi alvejado por uma bala perdida. Luis foi conduzido ao PS do Hospital João Paulo II e não corre risco de morte. Todos os fatos estão descritos no Boletim de Ocorrência nº 5842/2010. As informações são da Policia Militar.

Homem mata escrivão e é preso

ISMAIL JUNIOR
Repórter Policial do Universo Policia

Alex Lima de Oliveira, de 18 anos, quando ainda menor com apenas 16 anos, assassinou com um tiro de revolver o escrivão Aldecy Matos da Silva. O crime aconteceu na cidade Porto velho,onde segundo o acusado discutiu com Aldecy e em seguida disparou um tiro em sua direção levando o mesmo a óbito. Na época Alex ficou recolhido ao presido de menores localizado na rua Amazonas pelo período 1 ano e 8 meses, tendo sido liberado para prestar serviço como pagamento da sua pena, ele então fugiu para Ji-Paraná.



Preso nesta quarta feira a principio por pratica de roubo de motocicleta juntamente com o menor L.A.S., após uma checagem os policiais descobriram toda sua ficha e o Mandado de Busca e Apreensão expedido pelo Juiz da Vara da Infância e da Juventude da comarca de Porto velho que foi cumprido pelos policiais recolhendo o mesmo ao presídio para menores em Ji-Paraná. Alex também já respondeu pelo crime de trafico de entorpecentes quando tinha apenas 16 anos de idade. Quanto ao menor L.A.S. este também confessou a participação na pratica de roubo de duas motocicletas em Ji-Paraná em companhia de Alex, sendo que as mesmas já foram recuperadas. O Dr. Julio Cezar Rios, delegado de Plantão, interrogou Alex e solicitou a prisão do mesmo pelo crime de roubo, enquanto o menor foi ouvido e entregue a sua genitora.