sexta-feira, 23 de abril de 2010

Mulher morre depois sofrer queda do 10° andar

LUIZ HUMBERTO SOARES
Repórter Policial do Universo Policia

“Uma menina alegre que se dava bem com a família”. Essa é a lembrança do padrasto da jovem Thyciane Santos de Menezes, de 17 anos, que faleceu após cair do 10ª andar do edifício Teófilo Dantas. O caso foi registrado no Instituto Médico Legal (IML).

De acordo com Elenaldo dos Santos, que é padrasto da vítima, a estudante não tinha motivos para tentar o suicídio. “Ela era uma menina muito alegre com todo mundo. Todas as pessoas da família estão muito abaladas com a morte dela”, disse.


A Jovem que sofreu a queda.


Elenaldo contou que a jovem estava na casa da família. “Ela estava em casa por volta das 11 horas e depois foi para a casa do marido. Quando foi à noite recebemos a notícia da morte dela”, diz o padrasto, salientando que a jovem era casada com o advogado e morava com ele.

Muito abalada, a mãe da jovem, Cláudia dos Santos, não conseguiu falar sobre o assunto, mas o padrasto contou que a adolescente e Garcia estavam juntos há um ano. “Ela estava com o marido e mais uma amiga na hora em que morreu, não sabemos o que aconteceu lá”, salienta Elenaldo dos Santos.

Durante o velório da vítima, que foi realizado na residência da mãe, localizada no conjunto João Alves, em Nossa Senhora do Socorro, o namorado da adolescente explicou o que aconteceu dentro do apartamento. O advogado pediu para não exibir a sua imagem, mas deu detalhes do fato.

“Tínhamos chegado ao apartamento após uma festa e tivemos uma discussão por causa dos ciúmes dela. Ela se trancou no quarto e eu e a amiga dela começamos a bater na porta pedindo para ela abrir. De repente a gente ouviu o barulho do chuveiro e ficou tudo calmo, então fui para o outro quatro e a amiga dela ficou na sala. Foi quando ouvimos o barulho quando ela pulou”, explicou o advogado Garcia Santana que namorava há um ano com a jovem.

Garcia ressalta que há cerca de seis meses a jovem já havia tentado tirar a própria vida. “Ela tentou pular do prédio e todo mundo lá sabe disso. É só perguntar à síndica do prédio”, esclarece.

O advogado ressalta que estavam juntos há um ano e que tinham um relacionamento como se estivessem casados. "Ela ficava lá em casa três dias por semana, era como se a gente tivesse casado", diz Garcia.

A amiga da vítima que também estava no prédio no momento da ocorrência confirmou a versão do advogado e disse que nunca imaginou que a amiga fosse pular. “Teve uma discussão, ela ficou trancada no quatro e quando ouvir foi o barulho da queda”, disse a adolescente.

O caso será investigado pela Departamento de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP).

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