quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Bebê nasce em Banheiro de Hospital

ISMAIL JUNIOR
Repórter Policial do Universo Policia

O bebê de uma adolescente de 17 anos nasceu, dentro do banheiro do Hospital Júlia Kubtischek, no Bairro Milionários, Região do Barreiro (MG). De acordo com Vitório Evangelista Chaves, avô da criança, a adolescente começou a passar mal. O pai e a mãe do bebê chegaram ao hospital às 11h59.

Ainda segundo o avô, foram realizadas as ações de praxe e a família ficou aguardando atendimento na recepção. A espera durou aproximadamente 50 minutos. Durante esse tempo, a grávida quis usar o banheiro e foi acompanhada pelo pai da criança, que aguardou do lado de fora.

Ela teria começado a gritar e chamar pelo companheiro. Quando ele entrou no banheiro, encontrou a mulher desesperada e a criança dentro do vaso sanitário, afirma Vitório. Os médicos foram chamados e prestaram assistência ao bebê e à mãe.

A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) frisou que o parto prematuro, de 32 semanas, foi favorecido por uma infecção urinária da mãe. No entanto, o avô afirmou que a adolescente estava realizando o pré-natal em um posto de saúde próximo à residência onde mora com o companheiro, no Bairro Olhos D’água, também no Barreiro. A jovem estaria tomando remédios indicados pelos médicos do posto.

A Fhemig afirma que a adolescente foi entrevistada no momento do preenchimento da ficha de atendimento para saber a urgência do caso, que não inspirava cuidados imediatos. A assessoria de comunicação confirmou o horário de entrada da adolescente no hospital, mas afirma que ela foi chamada antes de 12h50 e que não foi encontrada. Um parente avisou os médicos de que ela estava usando o banheiro.

A fundação afirma que não houve demora no atendimento e que a mãe e a criança passam bem. O bebê toma antibióticos por causa da infecção que a adolescente apresenta e respira com ajuda de aparelhos, procedimento normal em caso de bebês prematuros conforme a assessoria do hospital.

A Fhemig acrescenta ainda que o profissional que atendeu o caso viu a criança já no colo da mãe e não no vaso sanitário.

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