200 Kg de droga são presas pela Policia

ANDRÉ LUIS GUIMARÃES
Repórter Policial do Universo Policia



Duzentos quilos de maconha, 235 gramas de crack, um fuzil, uma pistola 380 e munições foram apreendidos na segunda-feira durante uma operação realizada por policiais do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc). Durante a ação, realizada no Alto da Bela Vista, no bairro do Jordão, no Recife, foram presos quatro suspeitos: Antônio Ramos Rodrigues, de 26 anos, José Edson da Silva, 22 anos, Vanessa Maria dos Santos, 18 anos, e Daniele Mota dos Santos, 20 anos.

Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Civil, José Edson, que é ex-presidiáro, foi liberado após prestar depoimento. De acordo com o Denarc, Antônio Ramos seria o gerente da boca de fumo e ainda há mais
envolvidos. Segundo a polícia, esta é a maior apreensão de drogas realizada este ano.

O material apreendido chamou a atenção da polícia. Além da grande quantidade de drogas, um fuzil de uso restrito das Forças Armadas, um colete à prova de balas, foram encontradas sete balanças de precisão, duas filmadoras, dois rádio comunicadores na frequencia da polícia e um caderno usado para registrar contatos e a contabilidade.

Durante a abordagem, houve troca de tiros e um policial, de nome não divulgado, foi baleado na perna e levado para o Hospital dos Servidores, mas não corre risco de morte. A ação policial aconteceu em um depósito que vendia entorpecentes em grande quantidade (no atacado) e ficava na Rua Cassiano Leite, no Alto da Bela Vista, localizado no bairro do Jordão Baixo, no Recife. O total de entorpecentes apreendidos estão orçados em torno de R$ 130 mil.

A incursão foi organizada pela delegada Maria Helena Fazio e pelo delegado Luiz Andrei, que também é gestor do Denarc. Segundo ele, a Polícia Militar havia repassado informações à especializada um mês atrás sobre a boca de fumo e, após investigações, os policiais constataram que a denúncia era procedente. “Sabemos que o entorpecente veio do Sertão e seria distribuído para pequenos traficantes de toda a Região Metropolitana do Recife (RMR)”, informou o gestor do Denarc.

De acordo com Luiz Andrei, outras pessoas estão envolvidas e só com o desenrolar das investigações e a análise dos depoimentos dos presos que novas ações serão tomadas. “Eles deixavam os rádios na frequência da polícia para monitorar as viaturas. Já as filmadoras não sabemos para que serviam. As mulheres foram encaminhadas para a Colônia Penal Feminina e Antônio seguiu para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.