sexta-feira, 16 de abril de 2010

Preso um falso dentista

EDUARDO MANCHA
Repórter Policial do Universo Policia

Um homem foi preso em flagrante em um consultório na cidade de Ubaporanga, acusado de trabalhar ilegalmente como dentista. Segundo a polícia, ele não tem registro profissional e nunca passou por uma faculdade.

A Polícia Militar chegou ao local depois de uma denúncia de Inspetores de Fiscalização do Conselho Regional de Odontologia do Estado de Minas Gerais CRO/MG. A suspeita é que Ageu Elói Faria Martins atuava irregularmente como dentista. Segundo a PM, ele foi preso em flagrante durante um atendimento.

O falso dentista justificou aos fiscais do CRO/MG que apenas realiza trabalhos de moldagem de dentaduras para os pacientes. Mas de acordo com policiais no momento em que estavam no local, abordando Ageu Elói, uma mulher chegou ao consultório para pagar um tratamento que havia realizado com o falso dentista há alguns dias. Fato que confirmou o crime.

A prisão do falso dentista foi resultado de uma fiscalização de rotina realizada por inspetores de Fiscalização do CRO/MG. Depois de autuar Ageu Elói, os fiscais verificaram que não é a primeira vez que o falso dentista é autuado por praticar o exercício ilegal da profissão. O acusado já responde por um processo instaurado em 2008, mesmo assim o suposto dentista continuou exercendo a profissão.

No cartão de divulgação do consultório, o suposto dentista é identificado como o responsável pelo trabalho de outras duas dentistas. Elas não foram encontradas no local no momento do fato. Ageu Elói disse a policia que elas estavam no Rio de Janeiro, fazendo um curso. O inspetor Mário Cerqueira de Carvalho explicou que conversou com uma delas por telefone. Ela teria justificado que Ageu trabalha na clínica apenas fazendo trabalhos de moldagem de dentaduras. O inspetor afirma que as dentistas também podem responder por acobertamento do exercício irregular da profissão.

Depois de registrada a ocorrência, Ageu Elói Faria assinou um Termo Circunstancial de Ocorrência, onde o acusado se comprometeu a comparecer em juízo para explicar as irregularidades do exercício ilegal da profissão.

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