sexta-feira, 9 de abril de 2010

Coordenador da Funasa é preso no MT

ANDRÉ LUIS GUIMARÃES
Repórter Policial do Universo Policia

O chefe de gabinete da Presidência da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Moisés Sousa Santos, vai assumir temporariamente a Coordenação Regional da Funasa em Mato Grosso, até que os casos de suspeitas com fraudes e irregularidades sejam esclarecidos. Santos substitui o coordenador regional da Funasa no Estado, Marco Antônio Stangherlin, que foi preso durante a Operação Hygeia, da Polícia Federal. A informação foi repassada, durante entrevista coletiva, do chefe de gabinete. Santos fez questão de destacar que a Funasa, por meio de sua auditoria interna, não tem medido esforços para adotar medidas de controle na atual gestão. Em relação à Coordenação Regional da Funasa no Estado, foram realizados 11 processos disciplinares (PADs), com punição de diversos servidores. A Funasa instaurou processo de sindicância julgado em 2009, que culminou na instauração de um processo em fevereiro deste ano em desfavor de 14 servidores, inclusive os mencionados na Operação Hygeia.

Em Mato Grosso, além do coordenador, outras 21 pessoas foram presas, na operação da Polícia Federal. Os presos são acusado de formação de quadrilha, estelionato, fraude em licitações, apropriação indébita, lavagem de dinheiro, peculato, corrupção ativa e passiva, prevaricação. Os prejuízos apontados, a partir de inspeção da Controladoria Geral da União (CGU) seriam de R$ 50 milhões mas podem chegar a R$ 200 milhões. Dois ex-coordenadores estão entre os presos, além de Rafael Bastos e Carlos Miranda, que fazem parte do diretório estadual do PMDB, e do assessor José Luís Bezerra, que trabalhava com o deputado federal Carlos Bezerra.
Em 2007 e 2008, a auditoria interna da Funasa apontou irregularidades em contratos administrativos na Coordenação Regional de Mato Grosso, entre eles a contratação de serviço de fretamento aéreo e fornecimento de passagens, que foram encaminhadas à Polícia Federal.

Em Sinop, A PF apreendeu documentos em escritórios de duas empresas de táxi aéreo. Por enquanto, não houve prisões.

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